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segunda-feira, 12 de maio de 2014

MAIO!!! Lindo mês.



O mês de abril acabou... meio de repente.
Eu nem mesmo percebi que tinha acabado. Não passei por aqui, o tempo foi curto para tantas atividades.
MAIO chegou, com feriado já no primeiro dia. Dia do trabalhador! E ninguém -ou melhor- poucas pessoas trabalharam. Sempre tem aqueles que trabalham para que possamos aproveitar o feriado.
Meio no susto, vi que ontem era Dia das Mães.
Foi um dia gostoso, com o carinho das filhas, genros e netos, embora com alguns eu só tenha falado por telefone.
Mas foi bom, pena que acabou depressa.
Acabou, mas eu vou deixar, mesmo assim, um abraço carinhoso para todas as mães, para todas as mães de verdade, aquelas que cuidam, acarinham, impõem limites...
Para as que geraram, adotaram, assumiram a criação, sejam elas avós, tias, irmãs, madrinhas...
Para as mulheres e para os homens que trocam fraldas, alimentam, dão banho, vestem, agasalham, colocam para dormir...
Porque mãe faz tudo isso e muito mais e, hoje em dia, muitos homens assumem este papel, sem medo de ser feliz.
Eu disse "hoje em dia"? Não é verdade... Desde sempre os homens tem dividido tarefas -não todos, claro!
E eu digo isso com o maior orgulho, porque meu pai foi um desses. Ele me assumiu na primeira semana de nascida, quando minha mãe morreu e com a ajuda da minha querida Avó Marieta -que Deus a tenha- conseguiu levar a termo a difícil tarefa de criar uma menina. Ele que, penso eu, teria gostado de ter um menino como companheiro de aventuras, teve uma menina, companheira de travessuras, que jogava futebol na rua, ralava os joelhos subindo nas árvores, andava de carrinho de rolimã, jogava "finca" quando chovia e a lama ficava bem macia. Era a glória!!!
E quando cresci, íamos juntos ao cinema, para ver filmes de bang-bang - os preferidos dele e que acabaram sendo os meus também. E trocávamos revistinhas de faroeste - famosas no meu tempo, acho que hoje nem existem mais. Depois que fiz 18 anos e comecei a trabalhar, dividíamos um copo de cerveja -porque moça de bem não bebia muito, só socialmente, no máximo um copo - e dentro de casa, ou em um restaurante de primeira. rsrs
E foi ele que, no meu casamento, deu palpite no vestido, no penteado, no arranjo do cabelo. Então, minha avó já havia falecido e ele assumiu o papel de "mãe" da noiva, com o maior carinho.
Anos depois, quando minha filha nasceu, ele preparava mamadeiras, a água do banho, lavava fraldas -que eram de pano, 40 ou mais diariamente. Levava a neta para passear, comprava roupinhas, sapatos, brinquedos, ia ao centro da cidade comprar a chupeta que ela gostava -na farmácia perto de casa não tinha.
E, quando ele se foi, eu e ela ficamos órfãs do avô/mãe! Querido demais para ser esquecido. Sempre me recordo dele no "Dia das Mães"! para mim o "Dia daquele/daquela que se dedica à criação e educação dos filhos"!!! Parabéns! Um abraço carinhoso. Bjks. Neli Alves

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