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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Outra história de família - e de modelos.

Desde que comecei a fazer artesanato, minhas peças sempre tiveram uma história. Depois que criei o blog, passei a relatar algumas, muito timidamente, porque achava que elas só eram interessantes para mim. Com o tempo, comecei a perceber que o blog é uma forma de guardar lembranças que, principalmente as hoje crianças, quando foram maiores talvez gostem de ler.
Assim foi com o porta calcinhas da Elisa, minha sobrinha neta.
Talvez seja com a Luiza, minha netinha.
Ela nasceu cinéfila (não que seja uma "expert" em cinema - afinal ela só tem três anos), mas porque adora filmes. Com a idade que tem acho que já viu mais filmes e dvd's que muito adulto.
Todos os filmes da Barbie - pelo menos 5 vezes cada um, o dvd da Hello Kitty - só umas 3 vezes por dia,os clássicos das histórias infantis (Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e etc), o Shrek -1 e 2- que ela sabe até de cor e, mais recentemente o Bolt!



Esse eu vi com ela pelo menos umas dez vezes durante o tempo em que ela ficou aqui, passando uns dias das férias de julho.
O cachorrinho que se imagina um super heroi deixou-a entusiasmada, alegre, triste, emocionada, dependendo de cada cena que via.
Mas o que mais a animou foi quando ele encontrou os amigos que iriam ajudá-lo em sua caminhada de volta a Hollywood - que ela chama de Heliwood.
Ela chegou até a querer se mudar para lá, para ficar perto do Bolt.
A melhor amiga do "super heroi canino" é a gatinha Mittens, que vai estar a seu lado, numa trama de idas e vindas.



Mittens é linda. Uma gatinha preta, magrinha, de grandes olhos verdes e, no ínicio, muiiiito má.
Depois, como em toda história de criança ela fica boazinha e tudo acaba como a Luiza desejava.
Escrevi tanto para no final dizer que Luiza queria até dispor de sua cachorrinha Frida para ter uma gatinha preta e linda chamada Mittens.
Eu, como toda avó, boa e coruja, gostaria de dar a ela a tão famosa e desejada gatinha... mas isso seria uma outra história, cheia de percalços, porque os pais da Luiza não são tão dispostos a satisfazer todos os desejos dela, como eu. Afinal eles são pais e educadores. Eu sou apenas vó e costumo deseducar, ainda que inconscientemente.
Bom, para encurtar a conversa, aliás o escrito, consegui um lindo tecido importado, com a bendita gatinha em várias situações, e fiz um porta calcinhas para a Luiza, que hoje vou colocar no correio...



Pelo menos, minha neta terá várias gatinhas, e eu ficarei com a consciência tranquila por não ter causado o início da terceira guerra mundial entre minha filha e eu. Neli Alves

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